quarta-feira, 24 de junho de 2009

Autoridades alemãs alertam para risco de mutação do H1N1

23/06/2009





BERLIM (Reuters) - A agência federal da Alemanha encarregada de doenças infecciosas informou nesta terça-feira haver indícios de que o vírus da gripe suína H1N1 começou a sofrer mutações e, por isso, alertou que ele poderá espalhar-se em uma forma mais agressiva nos próximos meses.

Especialistas estão preocupados com o modo como a gripe se dissemina na Austrália e América do Sul, disse o chefe do Instituto para Doenças Infecciosas Robert Koch, Joerg Hacker.
"É possível que o vírus tenha sofrido mutação. A forma modificada poderia se espalhar durante o outono do hemisfério norte e retornar à Alemanha", disse Hacker em entrevista à imprensa em Berlim.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou a gripe suína ao status de pandemia no começo deste mês. De acordo com os últimos dados, mais de 230 pessoas morreram em decorrência da gripe no mundo todo, em um total de 52.000 casos confirmados de contaminação, a maioria registrada nos Estados Unidos e México.

Os sintomas da doença, conhecida como suína, costumam ser moderados, mas médicos dizem que o vírus poderia se transformar, ficando mais agressivo.
Segundo a OMS, a Alemanha tem o terceiro maior número de casos da gripe na Europa: 275 confirmados.

A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, disse na entrevista que o país está o mais preparado possível para qualquer aumento dos casos.
"Agora tudo o que temos de fazer é nos coordenarmos internacionalmente para definir quem deveria ser vacinado e como fazer isso, no caso de as coisas piorarem", disse ela.





Que tenso, comprarei máscaras O.O
















Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/06/23/autoridades-alemas-alertam-para-risco-de-mutacao-do-h1n1-756475543.asp

domingo, 21 de junho de 2009

Mutações

Mutantes

Sim, eles estão entre nós. Portadores depequenas alterações genéticas estão ajudando a ciênciaa curar doenças - e alguns têm até superpoderes
por Ruth Helena Bellinghini


Os pesquisadores americanos estão de olho no Oriente Médio e torcendo para o conflito no Iraque terminar. Não, eles não estão interessados no petróleo, mas em portadores de mutações genéticas, em mutantes humanos que possam ajudar os cientistas a descobrir a função de mais algumas dúzias de genes. Não que essas mutações tenham ocorrido pelo uso de algum agente ou arma misteriosa, mas por um costume ainda comum na região. O Oriente Médio é uma das poucas áreas do planeta onde os casamentos consangüíneos, entre primos e parentes, ainda são comuns. São alianças combinadas entre famílias que vivem em aldeias próximas, onde todos são parentes. “O resultado é que num único hospital da região você encontra 20 ou 30 casos de uma doença que, nos Estados Unidos ou Europa, existe, quando muito, em apenas um paciente no país inteiro”, conta Richard Lifton, diretor do Departamento de Genética da Universidade de Yale, Estados Unidos.


Lifton sabe do que está falando. Durante anos andou à procura de pessoas e famílias com extremos de pressão arterial, baixa demais ou alta demais. O recorde foi de um garotinho de Boston de um mês e meio de idade com pressão de 24 por 12 – o normal para um adulto é 12 por 5. A pesquisa levou Lifton a identificar uma dúzia de genes, todos expressos nos rins, cuja função é regular o equilíbrio de sal no organismo e, portanto, a pressão arterial. “Nós não podemos, por razões éticas óbvias, criar em laboratório mutantes humanos como fazemos com moscas e camundongos, mas a natureza faz isso para nós”, diz o pesquisador. De acordo com ele, essa é uma das áreas em que a genética tradicional se une à genômica para produzir informações valiosas. “Essas doenças raras nos permitem identificar proteínas e circuitos importantes não apenas para o doente, mas para todos nós: se naquela pessoa o gene afetado produz um resultado, pode-se a partir do ‘defeito’ inferir sua função.”


A genética clássica passou décadas debruçada sobre a árvore genealógica de famílias que pareciam perseguidas por uma espécie de “maldição”, onde a mesma doença aparecia seguidas vezes, geração após geração. Foi o caso da hemofilia que castigou os descendentes da rainha Vitória, na Inglaterra, e do câncer de estômago que atingiu os Bonaparte. Isso sem falar naqueles casos imprevisíveis de más-formações que, até bem pouco tempo atrás, tinham como único destino os circos de horrores. Tudo isso começou a mudar nos anos 70, quando as técnicas de manipulação de genes em laboratório passaram a revelar em detalhes os pequenos erros de DNA capazes de provocar grandes tragédias familiares. O seqüenciamento do genoma humano facilitou ainda mais a vida dos cientistas: identificado os genes suspeitos de causar o problema, basta comparar sua seqüência com a depositada nos bancos de dados públicos, via Internet. Esse mesmo gene pode ser clonado e inserido em um camundongo, por exemplo, para confirmar que se ele é responsável pelo problema e ainda revelar a função de sua versão normal.


O potencial de pesquisa dos mutantes é tão grande que já rendeu até Prêmio Nobel. Foi estudando uma doença genética, a hipercolesterolemia familial, que Michael Brown e Joseph Goldstein ganharam o Nobel de Medicina de 1985. Nos portadores desse mal, o receptor celular que deveria remover o LDL (o colesterol “ruim“) do sangue não funciona e a gordura se acumula nas artérias, trazendo o enorme risco de enfartes ainda na adolescência ou mesmo na infância. O estudo desses casos levou Brown e Goldstein a descobrir como os receptores da membrana celular capturam e levam o LDL para dentro da célula e a desenvolver as estatinas, que estão hoje entre as drogas mais eficientes no controle do colesterol.


Mas como surgem os mutantes? Tudo acontece porque o DNA tem mecanismos fascinantes de reparo, mas eles não são infalíveis. “Uma célula humana leva em média 6 horas para duplicar todo seu genoma, de 3 bilhões de pares de bases. E ela só comete um erro a cada 10 bilhões de pares de bases, o que significa menos de um erro para cada três células duplicadas. É um sistema impressionante”, diz Stephen Bell, do Departamento de Biologia do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) e do Instituto Médico Howard Hughes, ambos nos Estados Unidos. Se, por um lado, esses pequenos erros podem causar doenças graves, são essas mesmas alterações que garantem a enorme diversidade da espécie humana. Algumas se tornam tão comuns que se espalham pela população. Cada gene humano tem dezenas de versões – os alelos –, todas funcionais, perfeitas e que podem até garantir vantagens. Um exemplo é o alelo com o simpático nome de variedade delta32 do gene CCR5, que faz o portador ser naturalmente imune ao vírus da AIDS. No geral, um ser humano é diferente do outro por causa de meros 1,4 milhão de bases de DNA, ou 0,1% do total. Isso é tudo o que diferencia você da Gisele Bündchen ou do Brad Pitt.


A DNA polimerase, a enzima que comanda a duplicação da molécula, funciona também como um revisor de texto, que procura por quinas e calombos na dupla hélice do DNA. É que, de vez em quando, em vez da adenina (A) parear com a timina (T), uma outra molécula – a guanina (G) ou a citosina (C) – se encaixa ali. Quando um desses erros é detectado, genes especializados no conserto do DNA – como o MSH2, MSH3, MLH1 e outros – entram em ação, removendo o trecho problemático e copiando-o de novo ou então substituindo a letra errada. Detalhe: ao contrário do que a gente faz quando corrige um texto, o DNA não vai “olhar” no molde para ver se o par A-G era, no original, um A-T ou C-G. Troca pelo que parecer “mais conveniente” e, algumas vezes, isso resulta numa mutação. De acordo com pesquisadores, esse processo faz com que cada um de nós nasça com cerca de 300 mutações em relação ao material genético que herdamos de nossos pais. Como 95% do genoma humano não contém genes (isto é, seqüências que codificam proteínas), a maioria dessas alterações do DNA não tem grandes conseqüências. Existem alguns, porém, que causam estragos enormes.


Pessoas que nascem com mutações nesses genes de reparo, por exemplo, convivem com sérios problemas de saúde. Alterações nos genes MSH2 e MSH3 são a causa do câncer hereditário não-poliposo do cólon, que aparece na faixa entre 20 e 30 anos, com várias reincidências. Alterações em outro gene de reparo, o XPA, causam a xeroderma pigmentosa, marcada pela extrema sensibilidade aos raios ultravioleta e alta suscetibilidade ao câncer de pele. As crianças que nascem com essa mutação não podem se expôr à luz solar e a nenhuma fonte de ultravioleta. Se saem à rua, precisam estar completamente cobertas. Grupos de pais organizam festas e acampamentos para elas, onde todas as atividades são realizadas à noite. Por isso, são conhecidos como “filhos da Lua”.


“Todos nós somos mutantes, mas alguns de nós somos mais mutantes do que os demais”, diz o biólogo holandês Armand Marie Leroi, pesquisador do Imperial College, de Londres e autor do livro Mutants (Mutantes, inédito no Brasil). O biólogo foi atrás das peças mais bizarras que o DNA pode pregar nos seres humanos. Especialista em Caenorhabditis elegans, o verme que é modelo para estudos de desenvolvimento embrionário, Leroi foi atrás justamente dos erros que ocorrem com os embriões humanos, unindo relatos históricos com o que há de mais avançado em ciência. “Ao longo da história, esses defeitos congênitos sempre foram associados a um castigo dos deuses. Na Idade Média, eram atribuídos a transgressões, como relações sexuais entre padres e freiras, relações com animais, sexo em posições tidas como indecentes ou até intervenção do demônio”, diz Leroi. Foi justamente pela observação da natureza, em pleno Iluminismo, que a ciência começou a tentar explicar por que, algumas vezes, um bebê nasce sem cérebro, sem as mãos ou com o corpo inteiramente coberto de pêlos. Entre as histórias analisadas por Leroi está a dos aleijadinhos brasileiros estudados pela Unesp – famílias de São Paulo, Minas e Bahia que sofrem de aquiropodia, desordem que impede o desenvolvimento de mãos e pés. Analisou também o caso de Harry Eastlake, cujas cartilagens se calcificaram e acabou preso dentro de um outro esqueleto, além de gigantes, anões, gêmeos siameses, mulheres com três mamilos, sendo um deles na coxa.

A galeria de mutações parece interminável e se estende por vários períodos da história – até Leonardo da Vinci chegou a retratar pessoas com deformações. Agora esse tipo de pesquisa volta ao centro das atenções com os estudos de células-tronco. “Elas podem lançar luz sobre o mistério que é o desenvolvimento dos embriões e os acidentes que podem ocorrer nesse processo”, diz Leroi. Mas até que os cientistas consigam avançar nessas pesquisas, o jeito é reconhecer a ajuda que os mutantes trouxeram à ciência e analisar os momentos em que a natureza resolveu inovar no ser humano.

Mutantes brasileiros
O Paraná registra a maior incidência do mundo de câncer supra-renal – um fenômeno que levou o oncologista brasileiro Raul Ribeiro, hoje no St. Jude’s Children Hospital, no Tenessee, EUA, a estudar as crianças da região. “A proteína delas funciona, mas tem uma pequena alteração que a torna mais instável e sensível a mudanças de pH”, diz Raul. Identificada a alteração, foi possível criar mais uma ferramenta para acompanhar as crianças das 25 famílias em que a doença já apareceu. Tratada em estágio inicial, as chances de cura são de 100%.


Corpo fechado
Existem mutantes que poderiam de fato entrar para os X-Men. “Descobrimos um sujeito que sofreu um acidente de carro e, pela gravidade do impacto, deveria estar com dezenas de ossos moídos. Mas não havia nada, nem uma fratura”, diz Richard Lifton, da Universidade de Yale. Descobriu-se que a família tem um metabolismo de cálcio anormal, que aumenta a densidade do esqueleto e elimina a perda óssea, mesmo na velhice. “De início, pensamos que isso acarretaria alta mortalidade na família, mas, ao contrário, eles vivem 90, 94 anos em média”, diz Lifton.A pesquisa da família pode revelar os mecanismos da perda óssea e trazer até remédios para a osteoporose.


Jovens velhos
Existem hoje no planeta 35 crianças com um corpo típico de uma pessoa de 70 ou 80 anos. Elas sofrem de progéria, ou “envelhecimento precoce”. Desde que a doença foi descrita, em 1886, a medicina só registrou uns 100 casos. Elas ficam velhas entre 5 e 10 vezes mais rapidamente que nós e morrem por volta dos 13 ou 15 anos, com arteriosclerose ou enfarte. Tudo isso porque uma letra foi trocada no gene que codifica a laminina A, componente da membrana do núcleo das células. A descoberta foi feita há apenas dois anos, quando os genes dessas crianças foram comparados com o genoma humano. O avanço das pesquisas pode desvendar o que acontece quando envelhecemos.

http://super.abril.com.br/ciencia/mutantes-445216.shtml

Bem legal.. só faltam descobrir o PQ acontece..

Alguma dúvida????

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O maravilhoso mundo do exército de mecânicos reparadores do DNA

Uma análise publicada recentemente no Howard Hughes Medical Institute revela a extensão de um verdadeiro exército de mecânicos reparadores do DNA.As células têm a incrível capacidade de manter uma "lista" do seu conteúdo genético, e quando alguma coisa saí errada, elas entram em ação e consertam o dano antes que o câncer ou outra condição que ameace a vida se desenvolva.A pergunta científica que deve ser feita é: como que as células monitoram a integridade dos seus genomas, identificam os problemas e, acima de tudo, consertam o DNA "quebrado" ou erroneamente codificado? Isso tem sido um dos segredos da natureza mais bem guardado. Não é mais: um relato na revista científica Science descreve um novo banco de dados desenvolvido por uma equipe de pesquisadores do renomado Howard Hughes Medical Institute da Harvard Medical School fornecendo a primeira descrição detalhadas do exército de mais de 700 proteínas que ajudam a manter a integridade do DNA.

A pergunta impertinente que deve ser feita, e que precisa ser respondida pela ciência é: como que este sistema complexo surgiu? Mutação aleatória filtrada pela seleção natural e outros mecanismos evolutivos de A a Z???

Quinta-feira, Maio 31, 2007
http://pos-darwinista.blogspot.com/2007_05_01_archive.html

Alguma dúvida???
Como acontece ??

A origem do mecanismo de reparo do DNA: acaso, necessidade, acidente congelado da natureza ou design inteligente?



Para pensar cum granum salis se o mecanismo de reparo do DNA se corrigir surgiu por acaso, necessidade, mutações aleatórias filtradas pela seleção natural (X, Y, Z, ou todo ABC de mecanismos evolutivos) gradualmente ao longo do tempo, ou se foi por design inteligente.
As etapas deste processo são identificadas abaixo:
1) Detectar o dano no DNA.
2) Chamar o mecanismo de reparo.
3) Montar a proteína em um longo filamento.
4) Localizá-la ao longo do segmento danificado/quebrado do DNA.
5) Esticar os filamentos espiralados.
6) Alinhar os filamentos correspondentes com a segunda cópia do cromossomo da célula.
7) Reconstruir usando o segundo cromossomo como cópia.
8) Proteína regulada por um gene.
9) Mecanismo não descoberto que regula o crescimento da proteína.
10) Motores de proteínas necessários para desalojar o Rad51 do DNA.

Cada uma dessas etapas exige configurações altamente seletivas de emparelhamento. Provavelmente existem mais etapas e regulamentações envolvidas. Esta série longa de etapas sugere mais um sistema de complexidade irredutível. E nós devemos aceitar que tudo isso ocorreu pelo processo neodarwiniano de mutações aleatórias não-guiadas filtradas pela seleção natural?Como que o organismo sobrevive enquanto cria aleatoriamente este mecanismo? Se não existisse o mecanismo de reparo do DNA isso resultaria em morte.
Foi por evidências assim como esta que em1998 eu dei adeus a Darwin como explicação da origem e evolução da complexidade e diversidade das coisas bióticas.Darwin morreu, viva Darwin!!! Que venha logo a nova Síntese Evolutiva Ampliada.

Sábado, Janeiro 31, 2009
http://pos-darwinista.blogspot.com/2009/01/origem-do-mecanismo-de-reparo-do-dna.html


Blog----> Desafiando a Nomeklatura Cientifica

Dono do Blog

Prof. Enézio E. de Almeida
Por que sou ‘pós-darwinista’? Porque já fui evolucionista de carteirinha. Hoje, sou cético da teoria macroevolutiva como verdade científica. Contudo, meu ceticismo ao ‘dogma central’ darwinista não é baseado em relatos da criação de textos sagrados. Foi a séria e conflituosa consideração do debate que ocorre intramuros e nas publicações científicas há muitos anos sobre a insuficiência epistêmica da teoria geral da evolução. Eu fui ateu marxista-leninista. Hoje, não tenho mais fé cega no ateísmo. Não creio mais na interpretação literal dos dogmas de Darwin aceitos ‘a priori’ e defendidos ideologicamente com unhas e dentes pela Nomenklatura científica. A Ciência me deu esta convicção. Aprendi na universidade: quando uma teoria científica não é apoiada pelas evidências, ela deve ser revista ou simplesmente descartada. Sou pós-darwinista me antecipando à iminente e eminente ruptura paradigmática em biologia evolutiva. Chegou a hora de dizer adeus a Darwin. Mestre, Doutorando em História da Ciência


E ai oq me dizem... eu tb acho q o Neodarwinismo está um pouco desatualizado..
Alguma dúvida???

Nova espécie encontrada

Homo florensiensis: Evolução para baixo

Os pequenos hominídeosque desafiam as teorias da origem do homem
por Alexandre Versignassi


Acredita em duendes? Se você vivesse há 18 mil anos, talvez acreditasse: nessa época existiam homens com um metro de altura e uma cabeça minúscula, que cabe na palma da mão. No mês passado, um grupo de paleoantropólogos encontrou o esqueleto de uma nova espécie de hominídeo na ilha de Flores, Indonésia. O ser foi batizado de Homo florensiensis, ou “hobbit” para os íntimos. E pegou a comunidade científica de surpresa: provou da noite para o dia que a evolução do homem não é uma estrada rumo a cérebros maiores e corpos mais fortes. O hobbit, afinal, é uma versão encolhida do Homo erectus, que surgiu a 1,6 milhão de anos. Mesmo antigo desse jeito, o H. erectus chegava a 1,70 metro e tinha um cérebro razoavelmente desenvolvido, duas vezes maior que o do H. florensiensis. Como pode então ter surgido o nosso hobbit? O fato é que seu corpo fez o que o de outros mamíferos fazem quando evoluem em uma ilha: encolhem. Como há pouca comida e a capacidade de atravessar grandes distâncias para consegui-la não é vantagem num ambiente desses, a tendência é a miniaturização. O que ninguém esperava é que isso pudesse acontecer com uma espécie tão próxima da gente quanto o H. erectus.

A descoberta revela ainda mais coisas. Apesar de ter um cérebro tão pequeno quanto o de um chimpanzé, o H. florensiensis deixou pistas de que era inteligente e conseguia construir ferramentas. Pode até ter navegado por conta própria até a ilha. “Nunca saberemos se ele fez mesmo isso. Como a região tem terremotos, é possível que tenha aparecido uma ponte natural de terra por um curto período de tempo. Mas a hipótese da ponte é pouco provável, já que o número de animais na ilha é pequeno”, diz o paleoantropólogo australiano Peter Brown, do grupo de descobridores. Para ele, as buscas por outros hominídios estão só no começo: “Acho que várias outras vão ser encontradas na Ásia, principalmente nas ilhas”. Seja como for, o hobbit já deixou um legado duplo: mostrou que somos tão vulneráveis aos truques da evolução quanto qualquer bicho, e que isso não nos torna menos humanos.
http://super.abril.com.br/ciencia/homo-florensiensis-evolucao-baixo-445204.shtml


Na parte em negrito...do jeito que eles falam parece lei do Uso&Desuso.. Do Lamark...
O Neo Darwinismo engloba alguma coisa do tipo???
Alguma dúvida???

Prova de Bio

Na última questão dissertativa da prova, o vírus ia ou não se reproduzir.
E as bactérias?!


E em uma das questões de múltipla escolha tinha uma afirmativa sobre a teoria de Darwin, a afirmativa era verdadeira, maas a respostas tinha algo a ver com predadores?!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

CICLO REPRODUTIVO DE UM RETROVÍRUS

O material hereditário dos retrovírus é o RNA. A principal característica desse tipo de vírus é a presença da enzima transcriptase reversa, capaz de produzir moléculas de DNA a partir de RNA, isto é, de executar uma "transcrição ao contrário".
A membrana do retrovírus se funde com a membrana da célula hospedeira, e o capsídio viral penetra no citoplasma. Uma vez liberado do capsídio protéico, o RNA produz, sob a ação da transcriptase reversa, uma molécula de DNA. Esta penetra no núcleo da célula, introduz-se em um dos cromossomos do hospedeiro e recombina-se com o DNA celular.

Provírus
O DNA viral integrado ao cromossomo celular é chamado provírus. Ele é reconhecido e transcrito pelas enzimas da célula hospedeira, de modo que logo começam a surgir moléculas de RNA com informações para a síntese de transcriptase reversa e das proteínas do capsídio. Algumas dessas moléculas de RNA são empacotadas juntamente com moléculas de transcriptase reversa, originando centenas de vírions completos.
Uma vez com os genes do provírus integrados aos seus, a célula infectada produz partículas virais durante toda a sua vida. A infecção por retrovírus geralmente não leva à morte a célula hospedeira, e esta pode se reproduzir e transmitir o provírus integrado a suas filhas.

Retrovírus, Câncer e Aids
Muitos retrovírus possuem genes denominados oncogenes, que induzem as células hospedeiras à divisão descontrolada, com a formação de tumores cancerosos.Recentemente descobriram-se alguns retrovírus que infectam células humanas. Entre eles destaca-se o HIV, sigla em inglês de Human Immunodeficiency Virus, que ataca os linfócitos T do sangue e é o agente causador da síndrorne da imunodeficiência adquirida, a Aids (do inglês, Acquired immunodeficiency syndrome).

Estrutura do HIV, o retrovírus causador da Aids.
Embora a maioria dos retrovírus não cause doenças graves, a Aids é mortal e vem se disseminando rapidamente e pelo mundo, desde 1981. Segundo alguns cientistas, isso ocorre porque o HIV era originalmente um vírus presente em macacos e, apenas recentemente, teria sido transmitido à espécie humana, que ainda não teve tempo suficiente para se adaptar a ele.