Capítulo I
Já passava das nove horas da noite e a rua estava vazia, fria e escura, como de costume. Chegava a sua casa um dos moradores mais discretos, Lhama, um detetive que não ligava muito para aparências, sempre muito quieto e com seus tênis sujos, que dedicava boa parte do seu tempo livre para procurar novos casos para solucionar. Procurava levar sempre consigo em seus casos seu grande amigo, e também detetive, Macaco. Os dois se conheceram quando foram chamados para investigar o caso do tráfico de cajuzinho nas Bahamas. Naquela ocasião, Macaco levou um tiro em seu braço esquerdo, tendo que amputá-lo, pois não havia condições de recuperação do membro.
Lhama abria o portão de sua humilde moradia quando Macaco veio puxar conversa:
- Trabalhando muito, Lhama?
- Não mesmo, Macaco. Ultimamente não têm entrado muitos casos para eu investigar. Parece que as pessoas enjoaram de matar os outros e roubar aqueles montes de dinheiro.
- É, eu também não tenho investigado muitos crimes, somente aqueles de sempre, como roubo de bolsa de idosas no semáforo, assalto a lanchonetes e brigas de bêbados no bar.
- Pois é. Precisamos trabalhar juntos de novo como no caso das Bahamas.
- Se não for pra eu perder o braço direito dessa vez, eu topo, por que não?
- Fica combinado, então. Se algo interessante aparecer, eu te aviso.
- Aguardarei ansiosamente, detetive Lhama.
Naquela noite, ambos foram dormir com esperanças de entrar num caso realmente interessante. Lhama, que já estava desanimado com a falta de crimes para investigar, não via a hora do dia amanhecer para ligar para o delegado da cidade, Faraco.
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