sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Mistério do Panetone

Capítulo XIII

Era de manhã quando Lhama resolveu ligar para Gilderson a fim de contar as histórias de São José:
- Gilderson?
- Sim, quem fala?
- Aqui é o detetive Lhama. Como estão as coisas por ai?
- Bom, meu pai tem observado diariamente se há algum tipo de movimentação na casa do Ogro, mas por enquanto nada de diferente aconteceu. Vocês ainda estão em São José? Descobriram alguma pista?
- Sim, ainda estamos aqui. Não conseguimos descobrir muitas coisas, não. Naquele dia que perseguimos os homens até aqui na cidade, encontramos um velho galpão, e nele havia uma pilha de panetones. Ontem o Faraco enviou dois de seus reforços que foram conosco até lá, roubaram uns panetones e levaram para o Faraco. Eu pedi a eles que examinassem os ingredientes e me dessem uma resposta. Estou aguardando ansiosamente.
- Entendo... Opa, aguarde só um momento, tenho uma chamada no celular. Já te retorno a ligação.
- Tudo bem.
Depois de três minutos aguardando o retorno, o celular de Lhama toca.
- Lhama, tenho notícias do Ogro.
- Pois diga logo, Gilderson.
- Meu pai acaba de me ligar e disse que viu um homem entrando na casa do Ogro.
- E como é ele?
- Bom, meu pai disse que ele não tinha nenhuma característica marcante; era um homem bem comum: estatura média, cabelo ralo e moreno, usava óculos e vestia camisa social com calça jeans. Eu pedi a ele que tirasse uma foto. Quando você voltar a Petrópolis ele te mostra.
- Certo. Acho que investigarei mais um pouco aqui em São José e semana que vem devo estar ai; passarei na casa de seu pai assim que chegar aí.
- Tudo bem, aguardo vocês três na semana que vem; boa investigação.
Lhama desliga o celular e começa a pensar nas características do homem que Gilderson descreveu:
- Será que... Não, não pode ser. O que ele estaria fazendo em Petrópolis e justo na casa do Ogro?

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