sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O segredo do Panetone

Cap XX

Lhama estava confuso com tudo aquilo e por mais que tentasse não conseguia esquece-la. Acabou indo no mesmo dia à delegacia para dar continuidade ao caso. Chegando lá ele recebe a notíca de que o filho de Maurício fora seqüestrado. Tinha tanta coisa acontecendo que ele começou a se atrapalhar, perdeu o foco e já não estava tão concentrado. Decidiu então ligar para Catarina para saber o que realmente aconteceu. A mãe estava desnorteada, completamente desesperada. Lhama a acalmou e pediu para que lhe contasse exatamente o que aconteceu.
- Eu havia ido à casa de meus pais para comemorar o natal logo depois de ter ido a sua casa. Passei a noite lá e voltei com o meu filho no dia seguinte de manhã. Eu tinha que ir ao supermercado comprar algumas coisas pois desde a morte de meu marido eu só tenho comido fora, o pequeno estava cansado da noite anterior e ficou dormindo enquanto eu fui fazer compras. Quando voltei a porta de casa estava semi-aberta e meu filho havia sumido. Procurei em todos os cantos desta casa, perguntei aos vizinhos se não tinha visto algo ou talvez estivesse com seus filhos brincando em algum lugar.
- Ninguém soube te responder ?
- Não, ninguém sabe de nada ou viu nada. Por favos detetive, eu te imploro, o meu filho é tudo o que me resta agora. Você precisa encontrá-lo
- Eu vou fazer o possível, seu filho não deve estar longe. Já enviei uma equipe de busca pela cidade para procurá-lo e eu vou atrás de pistas que nos leve à alguma resposta.
- Muito obrigado detetive, não sei como agradecer por tudo o que está fazendo.
- É apenas o meu trabalho - disse friamente tentando evitar qualquer interpretação contrária.
Lhama saiu da casa e foi logo em busca de respostas. Conversou com os pais e colegas da escola. Foi em cada comércio e à rodoviária, caso o garoto tenha tenado fugir mas, nada encontrou. Pensou logo “Vou atrás do velho, quem sabe ele não viu alguma coisa.” E foi até a lanchonete do velho. Ao chegar encontrou-a fechada.
“Estranho” – pensou Lhama “Ainda hoje estava aberta, por que fechar no horário de maior movimento?, Vou até sua casa”. Quando chegou, viu a janela meio aberta e a porta estava trancada. Bateu palmas para chamar o velho mas ninguém atentendeu. Tentou mais algumas vezes mas ninguém saiu. Quando estava se virando para ir o velho apareceu, um poco estranho e nervoso:
- O que o detetive quer comigo?

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