segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Mistério do Panetone

Capítulo XXX

- Não vai dizer que você vai querer fugir correndo agora, né? – ironiza Lhama.
O Ogro estava nervoso e não sabia como agir. Gildo, escondido liga para seu filho:
- Gilderson? Preciso que ligue para o delegado daqui de São José e peça para que ele mande reforços. Conseguimos achar o esconderijo do Ogro.
Gildo explica para seu filho como chegar ao sítio e encerra a ligação. Neste instante, cerca de vinte dos capangas chegam à porta e sacam suas armas, rendendo-os:
- E agora, Lhama? Pensou que ia vir aqui, resgatar o Macaco e ir embora? Você acaba de antecipar a morte de vocês! Quanto ao motorista e o velho... Se vocês quiserem podem ser meus escravos. Se não estiverem de acordo, já podem avisar agora que eu faço a gentileza de vocês terem o mesmo fim de seus amiguinhos. – diz o Ogro
- Eu nunca serviria nem um copo de água para você. – retruca Gildo.
- Bom, já que é assim... Meus caros, atirem. – ordena o Ogro
Os capangas preparam o tiro e apontam. Lhama, Macaco, James e Gildo tremem mais que vara verde. Eles fecham os olhos e ouvem os disparos simultâneos. Macaco abre os olhos e pergunta a Lhama:
- Aqui é o céu?
- Não. Eles não atiraram em nós. Olhem atentamente a frente de vocês.
Eles começam a observar e vêem os capangas do Ogro caindo mortos. Atrás deles estão os policias de São José que Giderson havia enviado no momento em que Gildo fez a ligação.
- Mas como eles chegaram aqui de repente? – surpreende-se James.
- Eu liguei para meu pai e pedi para que ele enviasse alguns policias daqui de São José. Por sorte eles chegaram a tempo. Se não teríamos partido dessa para melhor.
O policial que comandava a operação ordena que o Ogro saia do celeiro com as mãos para o alto. Ele é algemado e colocado na viatura que logo partiu.
- Vamos voltar para Andenópolis, Macaco e James. Gildo, não sei como te agradecer, você salvou nossas vidas.
No dia seguinte, Lhama foi à delegacia para contar das descobertas para o novo delegado da cidade. Foram horas depondo. Após muito falar ele sai da delegacia e, ao por o pé na rua, uma multidão o aguardava. Num coro único, eles saúdam Lhama e gritam:
- Óóóó o Lhama!

Um comentário:

  1. A criatividade está boa! Poderia separar em parágrafos para facilitar a leitura e dar um visual melhor para o texto. Mesmo assim meus parabéns!

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