sábado, 28 de novembro de 2009

O Segredo do Panetone

Cap XXVIII

Lhama chegou rápido à fábrica, os bombeiro apagavam o resto de fogo que restara, por sorte apenas algumas pessoas saíram feridas do acidente. Lhama se dirigiu ao chefe dos bombeiros, mostrou sua identificação e começou a perguntar:
- O senhor saberia me dizer a causa do incêndio?
- Não, senhor estamos acabando de apagar o fogo, há duvidas quanto a causa, pois pode ter sido um incêndio criminoso
- Quanto tempo até saber a causa?
- Daqui a uma hora o senhor terá os resultados
- Muito obrigado.
Lhama deu uma olhada na fábrica e virou-se indo para seu carro mas alguém lhe chamou antes de partir
- Detetive Lhama!
Ele se virou e viu o senhor da limpeza com quem tinha conversado no dia em que foi à fábrica
- Olá, me desculpe eu esqueci seu nome
- É Jorge, eu gostaria de falar-lhe
- Diga
- É a respeito do incêndio, eu sei quem foi
Lhama parou, olhou atentamente o funcionário e disse
- Continue
- Eu vi quando o Sr Antônio saiu correndo pela porta dos fundos e antes disso, eu vi entrando na fabrica, pouco antes do incêndio acontecer. Sem dúvida era ele
Lhama refletiu sobre o que acabara de ouvir, não estava tão surpreso, ele já não confiava mais no velho desde ele seqüestrou o filho dos De La cruz. Ele era capaz de qualquer coisa para conseguir o que queria e Lhama sabia bem o que era. Lhama agradeceu rapidamente à Jorge e saiu correndo até a casa do velho. Já sabia que não encontraria ninguém lá, afinal se tinha sido mesmo ele, já estaria bem longe daqui, era muito esperto. Mas a surpresa ficou por conta de uma carta que estava colada na parte de trás da porta. Era uma carta do velho para Lhama, queria ler ali mesmo mas ele tinha que terminar o caso de Maurício então pegou a carta e levou consigo para a delegacia. Lhama foi até seu chefe e lhe contou tudo. Catarina foi quem matou Maurício, com um veneno colocado no panetone que ele comeu na noite. Os motivos são desconhecidos, coisas que só Catarina poderia responder.
Ele encerrou o caso definitivamente. Tudo esclarecido, mas faltava uma coisa, apenas uma e a resposta certamente estaria ali, naquele envelope. Lhama saiu da delegacia sem finalizar com os papéis “eu faço isso amanhã” pensou. Chegou em sua casa mas não saiu do carro, abriu ali mesmo e começou a ler...

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