Mistério Do Panetone

Capítulo XIV

Lhama tenta controlar sua ansiedade, mas era quase impossível. Por três vezes pegou seu celular, discou o número, mas não tinha coragem de completar a ligação. Até que na quarta vez ele criou coragem. Pegou seu celular e ligou novamente, dessa vez, sem desligar. Entretanto, ninguém atendia. Tentou mais duas vezes e novamente ficou esperando alguém atender.
- Droga, vou continuar sem saber se era ele que estava na casa do Ogro. Espero que seja apenas minha imaginação cogitando absurdos. – pensou ele.
Lhama acordou James e Macaco e foram juntos tomar o café da manhã.
- Então, onde iremos investigar hoje, Lhama? – perguntou Macaco.
- Não sei, além daquele galpão não temos nada. O que deveríamos fazer?
- Acho que devíamos ir até o galpão novamente e seguir aqueles homens para ver para onde eles vão depois de lá. Com certeza iremos achar mais pistas.
- Certo. Então quando terminarmos aqui nós vamos até lá. Mas dessa vez temos que ter um plano de fuga já pensado caso eles armem outra emboscada para a gente.
Neste momento, em Petrópolis, o Ogro conversa em sua casa com Faraco:
- Como assim eles fugiram?! – esbraveja o Ogro.
- Pois é, eu enviei dois de meus homens até lá para ajudarem os seus numa cilada, mas o Lhama e companhia acharam uma moto no galpão e fugiram com ela. Culpa de quem deixou aquela moto largada no galpão.
- E ainda fugiram com a minha moto?! Eu tinha ganhado ela numa rifa... Lá se vão dois reais. – lamenta ele.
- Me dê mais algum tempo e eu trago eles para você. É só não esquecer do nosso acordo.
- Não esquecerei. Seja breve, Faraco. Não aguento mais esperar para por minhas mãos naquela Lhama.
- Seja paciente. Já estou pensando num outro plano.



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