sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O Mistério do Panetone

Capítulo XXVII

Após muito empurrar o carro, os três finalmente teriam um descanso, mas somente enquanto os pneus eram consertados.
- Já são mais de meia noite. Nós vamos continuar ainda hoje? – pergunta James, exausto.
- Se estivéssemos viajando a turismo já teríamos parado para descansar há muito tempo, mas a vida do Macaco corre sério risco e não podemos descansar nem um pouco agora. – argumenta Lhama.
Os três ficam sentados observando o mecânico consertar os pneus. Olham para a lanchonete e todos têm a mesma idéia: vão comer alguma coisa, já que não comiam há muitas horas. Comeram feito condenados e saíram de lá depois de quase uma hora. Entretanto, o azar parecia mesmo estar perseguindo eles: o carro estava pegando fogo e o mecânico havia sumido.
- Meu carro! – gritou Gildo.
- Agora não há tempo para desespero! Rápido, peguem um extintor de incêndio, pode haver uma explosão a qualquer momento! – alerta James.
Após apagarem o fogo, eles ficam muito abalados.
- E agora, o que fazemos? – desespera-se Gildo.
Lhama pensa por alguns minutos e pergunta a um funcionário da lanchonete:
- Qual é a distância daqui a São José?
- São mais ou menos seis quilômetros, senhor.
Ele volta até seus dois amigos e toma uma decisão:
- Nós vamos andando.
- Andando?! Você está louco?! – questiona James.
- Tudo bem. Andar não seria uma boa opção. Nós vamos correndo. Macaco pode estar morrendo e vocês ficam com frescura. Venha somente atrás de mim quem estiver disposto a salvá-lo.
Lhama começa a correr pela estrada escura. Gildo e James, vendo-se sem saída, correm atrás do detetive.
Era de manhã quando os três praticamente se arrastavam debaixo do sol que fervia seus miolos. Porém, após avistarem a placa que indicava a entrada para a cidade de São José, eles correm feito presos recém-libertados da cadeia. Imediatamente entram num táxi e ordenam ao motorista que os leve para a estrada de terra onde se localizava o sítio.

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