Decidido a iniciar a investigação o mais rápido possível, coloca o cartão inconscientemente no bolso sem lembrar que poderia ser uma pista, e vai para seu carro, para retornar a delegacia.
Enquanto dirigia pensava em tudo o que viu, organizando os fatos em sua mente para poder achar algo que levasse ao criminoso. Quando lhe vem à mente... Não morava o Sr. Mauricio na mesma rua que o velho, dono da lanchonete que fazia o melhor beirute que já havia experimentado? Sim! O velho mais fofoqueiro da cidade, certamente ele poderia lhe ajudar dando algumas, não, muitas informações relevantes que pudesse acrescentar à ficha de Maurício que por enquanto não tinha nada além de seus dados. Então, a menos de um quarteirão da delegacia, resolve retornar e ir conversar com o velho primeiro.
Parou o carro em qualquer lugar, afinal era interior e qualquer lugar serve pra estacionar. Ao descer, ia em direção á casa do velho quando viu em frente à casa dos De La Cruz, o garotinho correndo no jardim, com seus tênis sujos, brincando com seu surrado e acabado macaquinho, por sinal um macaco sem um dos braços:
- Uma família com tanto dinheiro e nem pra comprar um brinquedo novo para o moleque - murmurou um velho logo atrás do detetive.
Lhama se vira e vê um velhinho de rosto conhecido, estendeu-lhe a mão apresentando-se
- Detetive Lhama senhor.
- Eu sei quem é o Senhor. Nunca se ouviu falar de detetive mais pateta que você. Dá até dó de vê-lo. Pensei que fosse mais alto! – resmungou o velho – sei também porque está aqui.
- Se sabe o que vim fazer, por que o senhor não me ajuda então. Posso lhe fazer algumas perguntas?
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