segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Segredo do Panetone

CAP XVI

Caía uma garoa fina, mas que não chegava a atrapalhar a diversão de alguns que comemoravam antes da hora. Lhama dirigiu por um tempo e depois parou em um bar. Estavam ali alguns bêbados, jovens e adultos, uns jogando baralho outros mais sóbrios apenas conversando, mas uma pessoa em especial lhe chamou a atenção.

Era Pamela que estava sentada no balcão, tomando um uísque enquanto ignorava um cara que parecia estar a horas dando em cima dela. Ela se virou, e viu o detetive a porta, este sorriu e caminhou até o balcão e sentou-se ao lado da mulher. Ele pediu duas doses de uísque, pegou uma para ele e ofereceu a outra a Pamela que aceitou agradecendo.

- Um brinde - exclamou ela

- À que? – perguntou

- A nós. Merecemos pelo menos um brinde neste natal, eu perdi Maurício, você parece não ter alguém especial...

- Certo. A nós.

E brindaram. Eles beberam e ficaram um tempo a se olhar. Conversaram mais um pouco e pediram mais algumas bebidas quando Lhama tocou no assunto:

- Você não parece o tipo de mulher que rouba o marido de outra.

- E não roubei. Eu apenas dei ao Maurício aquilo que a mulher dele não estava dando há muito tempo: Amor

- Você o amava?

- Sim. Amei muito, mas agora ele está morto e não nada que eu possa fazer.

E ficaram ali durante algum tempo os dois conversando e bebendo o papo estava bom, mas a noite ia terminando, quando decidiram que era melhor terminar a conversa na casa de Pâmela.

Ao chegar à porta da casa os dois começaram a se beijar mal haviam entrado na casa e já estavam nus, ao fechar a porta o detetive a leva para a cama e o que aconteceu depois já se pode imaginar. A noite passou rápido, mas Lhama quase não dormiu, tinha a mente confusa, o que acontecera na noite anterior fora fantástico, nunca sentira tanto prazer com nenhuma outra mulher.

Confuso ele saiu em plena madrugada da casa de Pâmela, que ainda dormia um sono profundo e tranqüilo. Quando chegou a casa não conseguia pensar em mais nada apenas nos acontecimentos da noite passada, o que ele fizera nenhum detetive deve fazer: Se envolveu com um suspeito.


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