quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O Mistério do Panetone

Capítulo XXV

James dirige o carro que os levaria de volta a São José. Após as confissões de Faraco, Lhama sabia que corria sério risco de que o Ogro tentasse algo contra ele.
- Chegando lá, nós vamos diretamente ao sítio – planeja Lhama. Quero resgatar o Macaco ainda hoje, isso se o pior já não aconteceu a ele.
- Não fale assim dele, Lhama. Não deve ter acontecido nada, mesmo porque, o Ogro também está atrás de você, como disse o Faraco. – comenta Gildo.
- É verdade. Bom, só saberemos quando chegarmos lá. James, temos que chegar o mais rápido possível.
O carro viajava em alta velocidade. Porém, a sorte não parecia estar do lado deles. De repente, a velocidade do carro diminui rapidamente:
- James, por que estamos parando?
- Lhama, temo que o pior tenha acontecido. Vou parar no acostamento e já verifico isso.
James sai do carro, olha os quatro pneus e dá o triste diagnóstico:
- Infelizmente era o que eu esperava: os quatro pneus estão furados.
- Os quatro?! Mas isso é muita falta de sorte. O que podemos fazer agora?
- Acho que deve ter alguma borracharia aqui por perto. Meu carro não tem seguro e chamar um guincho sairia meio caro. Lhama, vamos empurrar o carro até o lugar mais próximo daqui para pedirmos ajuda. O James vai no volante. – sugeriu Gildo.
- Certo – concordou Lhama.
Foram mais de duas horas empurrando o carro e nem sinal de alguma borracharia ou qualquer posto. A estrada estava escura naquela noite e eles morriam de medo dos caminhões que passavam a distâncias mínimas. James põe a cabeça para fora da janela e diz aos dois que empurravam o carro:
- Acho melhor você trocar de lugar comigo, Gildo; você está ofegante e não tem mais idade para essas coisas.
- Mas que atrevimento. Saiba que meu preparo físico ainda está lá em cima. Eu dou conta aqui, pode continuar a dirigir.
Após a pequena discussão e mais uma curta caminhada, James grita, com um brilho no olhar:
- Ali na frente! É um posto de gasolina!

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