quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Mistério do Panetone


Capítulo XXVI
Os três estavam praticamente pulando de alegria. Avistar aquele posto era como achar água no deserto. Gildo e Lhama empurraram com mais força ainda para chegarem mais rápido. Ao chegarem com o carro lá, rapidamente foram falar com o frentista:
- Moço, você poderia nos ajudar? Os quatro pneus do nosso carro furaram e só temos o estepe. Há uma borracharia por aqui?
- Sim. Seguindo pela estrada, daqui a dois quilômetros vocês encontrarão uma. Porém, não sei se está aberta a essa hora.
Os três ficam abalados. Andaram todo aquele tempo e ainda não poderiam consertar o carro.
- Nós não temos outra escolha. Macaco está correndo sério perigo; quanto antes continuarmos a empurrar o carro, mais cedo chegaremos à borracharia e mais rápido continuaremos a nossa viagem. James, entre no carro; Gildo, me ajude a empurrar o carro de novo. – ordenou Lhama.
Os dois que empurravam já não tinham mais tanto fôlego assim. Os dois quilômetros que haviam para ser percorridos pareciam vinte. Após uma hora ainda faltava mais de um quilômetro e meio. Gildo então resolve dar o braço a torcer:
- Motorista... Por favor, troque de lugar comigo. Parece que você estava certo. A idade está pesando um pouco.
- Não tem problema, vovô. Eu empurro.
Com James dando uma mão, o ritmo aumentou um pouco, já que ele só havia dirigido até então.
Era aproximadamente meia noite. Os três estavam muito cansados. Entretanto, o sofrimento havia acabado. O grito que antes foi dado por James, agora foi dado por Gildo:
- É a borracharia ali na frente! Mais rápido, estamos pertos!
Bastaram três minutos para eles chegarem ao local.

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